
Manaus (AM) – O Amazonas foi gravemente afetado pela decisão do ministro Flávio Dino, que determinou o bloqueio de R$ 4,2 bilhões em emendas parlamentares de bancada.
Do total, mais de R$ 260 milhões eram destinados aos municípios amazonenses, com R$ 150 milhões comprometidos para a área da saúde. A medida tem gerado transtornos significativos, especialmente para os municípios do estado, que já haviam recebido a aprovação desses recursos em diversas comissões.
Segundo o presidente da Associação Amazonense de Municípios (AAM), Anderson Sousa, que também é prefeito de Rio Preto da Eva, os riscos que o bloqueio representa envolvem a continuidade de serviços essenciais, particularmente na saúde.
Em nota, a AAM afirmou que a falta dos recursos pode comprometer o funcionamento de hospitais no interior do estado, administrados em parceria com o governo estadual.
Sousa também ressaltou que a ausência de verbas impossibilita o pagamento de funcionários e a compra de equipamentos médicos.
Em resposta, a Câmara dos Deputados enviou um ofício ao Supremo Tribunal Federal (STF), destacando os danos potenciais causados pela decisão.
A Confederação Nacional de Municípios (CNM) também se manifestou, alertando que o bloqueio coloca em risco a continuidade de serviços públicos essenciais, como o sistema de saúde.
A medida tem gerado preocupação, pois além de afetar diretamente a saúde, ela impacta diversos setores essenciais para o desenvolvimento regional e a infraestrutura dos municípios.
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