Mesmo sendo proibido de participar de manifestação política, o general Eduardo Pazuello decidiu participar de uma motociata a convite de Bolsonaro. O caso tomou repercussão e o Exército abriu processo administrativo contra Pazuello, que não deu em nada.
Defesa de Pazuello alegou que a participação do general no evento foi por “camaradagem”, que ele havia avisado o comandante que estaria na motociata.
Acontece que naquela época, o país enfrentava um dos piores momento da pandemia de Covid-19. A motociata reunia milhares de pessoas, muitas delas sem máscaras, o que não era recomendado pelos especialistas em saúde.
Em uma das falas, Bolsonaro afirmou ser contra o isolamento social. “Fique bem claro: o meu Exército Brasileiro jamais irá às ruas pra manter vocês dentro de casa”. Mesmo com todos os indícios de indisciplina, o comandante do Exército alegou que o ato não foi político.
Todo processo estava sob sigilo pelo Exército, que alegava tratar de informação pessoal.
No novo governo Lula, a Controladoria-Geral da União (CGU) está derrubando sigilos impostos pela administração de Bolsonaro e obrigando os órgãos públicos a disponibilizar as informações.
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