Foto: reprodução
O Corpo de Bombeiros do Amazonas segue, desde sexta-feira (15), em busca do advogado e paraquedista Luiz Henrique Cardelli, de 26 anos, que caiu de paraquedas no meio de um temporal em Manaus. Em entrevista coletiva neste domingo (17), o comandante-geral, coronel Orleilso Ximenes Muniz, afirmou que as chuvas recorrentes na capital atrapalham as buscas.
“A climatologia aqui do Amazonas aponta que abril é um dos meses que mais chove na região amazônica. E hoje, por exemplo, já começamos o dia com um temporal, isso realmente dificulta, diminui a visibilidade, impossibilita a decolagem das aeronaves. Tão logo melhorou o tempo, nós continuamos as buscas, mas de fato, a gente conta com o fator climático também para ajudar nessas buscas”, afirmou.
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Luiz Henrique é um dos quatro paraquedistas que saltaram na última sexta-feira (15), mas foram surpreendidos pelo mau tempo. Com isso, os esportistas foram jogados pelo forte vento em pontos distintos da capital.
Um deles caiu em cima do telhado de uma casa no bairro Compensa, zona Oeste de Manaus. Vídeos registraram o momento em que o homem caiu, mas sobreviveu. Um outro integrante do grupo caiu próximo do Rio Negro e foi resgatado com vida por pescadores.
Já a paraquedista Ana Carolina, a qual estava desaparecida até ontem, foi encontrada sem vida na ilha de Cacau Pirêra, em Iranduba.
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As buscas agora se concentram em Luiz Henrique, que ainda está desaparecido. Ele também teria caído no Rio Negro. O comandante Orleilso Muniz não descarta a possibilidade do jovem estar vivo.
“Por hora, as buscas estão mantidas. Quanto mais o tempo passa, as estatísticas indicam que a possibilidade de vida vai diminuindo, quanto mais tempo passa. Mas não descartamos a hipótese de ele estar vivo. Mas continuamos nas buscas até que tecnicamente seja viável a continuação”, disse.
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Buscas
Ao todo, de acordo com o comandante, a operação de busca do Corpo de Bombeiros conta, agora, com 96 servidores, além de seis embarcações da Polícia Militar do Amazonas, Polícia Civil, Marinha do Brasil. Vale destacar, também, que o Exército Brasileiro se uniu nas buscas.
A operação também conta com aeronaves da Força Aérea e deve ter ajuda, ainda, do Aeroclube.
A atuação das buscas foi expandida até a região do Puraquequara e o comandante pede ajuda de ribeirinhos e pessoas que moram nas margens de igarapés na capital, além de operadores de drones, que possam auxiliar.
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