Manaus, 22 de março de 2025
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Cenário

CMM decidirá sobre empréstimo de R$ 2 bi para a prefeitura nas próximas sessões

A base aliada está confiante para que o empréstimo seja aprovado, já que segue “bem consolidada” em relação à oposição.

CMM decidirá sobre empréstimo de R$ 2 bi para a prefeitura nas próximas sessões

(Foto: Mauro Pereira/CMM)

Manaus (AM) – A Câmara Municipal de Manaus (CMM) deve votar nas próximas sessões plenárias o pedido de empréstimo do Executivo Municipal de R$ 2 bilhões ao Banco do Brasil. Segundo a base aliada do prefeito na Casa legislativa, o recurso será investido em infraestrutura e também para pagamento de dívida da Prefeitura de Manaus.

O vereador Eduardo Alfaia (Avante), líder do prefeito, disse que há uma expectativa positiva para que o empréstimo seja aprovado, já que a base aliada está em vantagem em relação à oposição.

“Eu acredito que nós não teremos grandes dificuldades. É necessário e é da natureza do Parlamento a discussão, o embate, é o papel da oposição fazer críticas. E isso é plenamente saudável no ambiente que a gente vive, mas não acredito que a gente tenha dificuldades, porque a base está muito bem consolidada, os vereadores, os colegas parlamentares enxergam, hoje, a necessidade desse investimento para a cidade de Manaus. Certamente, a gestão do prefeito David tem créditos com relação à aplicação dos recursos públicos”, afirmou.

A proposta deve ser debatida nos próximos dias, e a expectativa é que a votação ocorra ainda neste mês.

A Prefeitura de Manaus tem sido alvo de críticas recorrentes da oposição, especialmente, por solicitação de empréstimos de grande porte. Um exemplo disso foi o pedido de R$ 580 milhões no final de 2023, que só foi autorizado após uma série de desdobramentos judiciais movidos pela oposição da legislatura anterior, que contestou a medida.

Neste novo ciclo legislativo, o Executivo Municipal parece se preparar para enfrentar um cenário semelhante. Mesmo com uma base aliada numericamente superior, a oposição promete intensificar as críticas e a fiscalização sobre os empréstimos e a gestão financeira da prefeitura.

O debate promete ser acirrado, refletindo um momento decisivo para a condução das políticas públicas na capital amazonense.

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