
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Brasília (DF) – O escolhido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para comandar o Ministério da Saúde, Alexandre Padilha (PT), resolveu adiar a própria posse para o dia 10 de março.
O receio do ministro está diretamente ligado ao esvaziamento do evento devido ao Carnaval, período em que muitos colegas devem curtir em seus estados. A cerimônia estava agendada para a próxima quinta-feira (6).
Para cumprir o processo de transição, o ministro esteve no prédio nessa quinta-feira (27), e divulgou nas redes sociais.
“Enquanto médico, estou pronto para fazer esse processo com a minúcia de um diagnóstico, analisando cada detalhe para garantir continuidade e eficiência do trabalho da ministra e caminhar em direção ao compromisso do presidente Lula e da minha obsessão pessoal: Reduzir o tempo de espera para quem precisa de atendimento. Mais cuidado, Menos tempo de espera”, disse Padilha.
Padilha escolheu Adriano Massuda, médico sanitarista já lotado na pasta, como seu auxiliar.
Demissão de Nísia Trindade
O desligamento de Nísia Trindade já era especulado desde o ano passado, devido à crise pela falta de imunizantes no Sistema Único de Saúde (SUS) e o surto de dengue pelo país. A demissão foi oficializada nessa terça-feira (25).
No mesmo dia, a ex-ministra participou de uma cerimônia no Palácio do Planalto para divulgar a vacina em dose única contra o vírus da dengue. Durante o extenso discurso, Trindade falou sobre todos os seus auxiliares no ministério e suas atuações. Nos bastidores, jornalistas comentavam como a fala da ministra foi muito apelativa, mostrando o que ela havia feito durante o período na pasta.
O presidente Lula (PT) esteve no evento, mas não discursou. O desconforto do mandatário também não passou despercebido pelos convidados e jornalistas que acompanharam a cerimônia.
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