Manaus, 4 de maio de 2024
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Com resistência da Ucrânia, Putin põe armas nucelares em posição de alerta

O gabinete ucraniano afirmou que tentará negociações entre Kiev e Moscou, a qual será realizada na fronteira entre os países

Com resistência da Ucrânia, Putin põe armas nucelares em posição de alerta

(Foto: Agência Brasil)

Rússia – Elevando o nível dos ataques, o presidente russo, Vladimir Putin, ordenou que os militares coloquem as postos as armas nucleares em alerta máximo, neste domingo (27). A decisão ocorreu enquanto ucranianos defendiam a cidade de Kharkiv das tropas russas.

O gabinete ucraniano afirmou que tentará negociações entre Kiev e Moscou, a qual será realizada na fronteira entre os países. O conflito já chega ao quarto dia, sendo o maior ataque a um país europeu desde a Segunda Guerra Mundial;

Linda Thomas-Greenfield, embaixadora dos Estados Unidos nas Nações Unidas, afirmou que “o presidente Putin continua a escalar esta guerra de uma maneira totalmente inaceitável e temos que continuar a conter suas ações da maneira mais forte possível”.

Leia mais: Presidente da Ucrânia aceita negociar com Putin para encerrar a guerra

Desde o início do confronto, milhares de civis ucranianos já fugiram do país. A Ucrânia precisou proibir que homens entre 18 e 60 anos deixassem o país e se alistassem como voluntários para combater as tropas russas. Até mesmo o presidente Volodymyr Zelenskiy se reuniu com os cidadãos para lutar contra a Rússia.

Mesmo com o claro cenário de guerra, Putin descreveu a invasão como “operação militar especial”, e decidiu colocar um novo elemento alarmante em ação. Ele ordenou que os militares da Rússia colocassem em posição a força de dissuasão, que inclui armas nucleares.

Para a decisão, ele justificou que a Rússia está recebendo declarações agressivas de líderes da aliança militar do ocidente, a Otan, além das sanções econômicas impostas pelo Ocidente contra Moscou.

“Como você pode ver, não só os países ocidentais tomam medidas hostis contra nosso país na dimensão econômica – quero dizer as sanções ilegais que todos conhecem muito bem – mas também os altos funcionários dos principais países da Otan se permitem fazer declarações agressivas com respeito ao nosso país”, disse Putin na televisão estatal.

(*) Com informações da Agência Brasil