A empresária Luzia dos Santos Silva, 46, foi encontrada morta com ferimentos de faca e agressão física, no fim da manhã deste domingo, 24, no chão da casa onde morava, na Rua F do conjunto Augusto Montenegro, no bairro Lírio do Vale, na zona Oeste de Manaus. A vítima estava sem calcinha e apresentava sinais de estupro.
Segundo informações da 19ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), o corpo foi encontrado pela irmã da vítima, que não teve o nome revelado. No local, uma faca de mesa e uma enxada também foram encontradas. O HD do circuito das câmeras de segurança foi retirado da casa.
Luzia estava jogada nua da cintura para baixo no segundo piso do imóvel, que está em obras. Ela vestia apenas uma blusa. Há indícios que a mulher tenha sido abusada sexualmente.
Na cena do crime, uma faca suja de sangue foi achada próximo ao corpo, além de uma enxada que estava com o cabo quebrado, e pode ter sido usado para agredir a vítima até a morte.
Suspeitas
Três linhas de investigações foram levantadas pela Polícia Civil. A primeira é de que o ex-marido da vítima não aceitava o fim do relacionamento. O ex-companheiro não teve o nome divulgado.
A segunda hipótese seria de ameaças, já que Luzia mantinha uma relação amorosa com um homem casado. A irmã da vítima confirmou para a polícia que Luzia recebia intimidações de uma mulher.
A terceira suposição aponta por dívida de um serviço de instalação de câmeras de circuito interno da casa. O instalador, que não teve a identidade relevada para não atrapalhar as investigações, seria usuário de drogas e estava cobrando o pagamento do serviço.
Conforme a polícia, apesar do roubo do HD, levado pelo suposto autor do crime, as imagens foram armazenadas automaticamente online na opção de arquivamento em nuvem do servidor de gravação e podem elucidar o assassinato.
A perícia criminal, do Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC), informou que a vítima apresentava um corte na garganta e agressões na cabeça. O indício de violência sexual será analisado por meio de exames de necropsia.
O corpo da mulher foi removido ao Instituto Médico Legal (IML) e o caso será investigado pela Delegacia Especializado em Homicídios e Sequestros (DEHS).
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