Devido a pandemia de Covid-19, a comercialização de produtos oriundos da agricultura familiar, responsável pelo sustento de homens e mulheres que se dedicam ao trabalho no campo, também foi prejudicada. Por isso, foi protocolado na terça-feira (2) um Projeto de Lei (PL) que estabelece a comercialização de produtos da agricultura familiar como atividade essencial em período de calamidade pública no Estado do Amazonas.
A proposta é de autoria da deputada Alessandra Campêlo (MDB).
De acordo com a matéria, reconhecer a comercialização dos produtos oriundos da agricultura familiar como serviço essencial é uma medida que visa garantir o mínimo existencial a essas pessoas, garantindo-se a possibilidade de transportar e comercializar seus produtos, em feiras, e/ou locais apropriados.
“A pandemia prejudicou diversos segmentos da sociedade, incluindo a economia, e chegou ao homem e mulher do campo que tira da agricultura familiar o seu sustento, dificultando até a alimentação de sua família. Se não há clientes, não há como manter a casa e necessidades básicas do ser humano”, explicou.
A parlamentar destacou, ainda, que a medida é uma forma de reconhecer o trabalho dos agricultores rurais do estado.
“Com a necessária implantação de medidas de isolamento social, muitas feiras livres tiveram que deixar de acontecer em algum momento ou tiveram seu horário de funcionamento reduzido. O que buscamos aqui é reconhecer milhões de trabalhadores e trabalhadoras que empregam suas vidas no trabalho da agricultura, a fim de oferecer à cidade o melhor que o campo pode produzir”, completou.
(*) Com informações da assessoria
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