Manaus, 27 de abril de 2024
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Brasil

Conselho de medicina vai investigar veterinária que marcou bezerro com número ’22’

A veterinária tentou se justificar após a polêmica mas acabou desativando seu perfil da rede

Conselho de medicina vai investigar veterinária que marcou bezerro com número ’22’

A médica veterinária desativou suas redes sociais após a polêmica (Foto: Reprodução Instagram Fernanda Paula K)

Tocantins- Um vídeo,  que viralizou nas redes sociais, mostra uma mulher identificada como sendo a veterinária Fernanda Paula Kajozi marcando o rosto de um bezerro com o número 22, com ferro quente. A médica confirmou ser apoiadora de Bolsonaro mas afirmou que a numeração  é por marcação de rebanho.

 Muitos internautas, assim como influenciadores e protetores de animais, condenaram a ação da veterinária. De acordo com o Ministério da Agricultura, existe liberação para marcação no rosto para vacinação e controle de rebanho.

https://twitter.com/CrimesReais/status/1583488762985652225?s=20&t=VckRX238IT4P-1g_mkDTQg

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O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Tocantins declarou que, se for comprovado um ato ilícito, ela “poderá responder a Processo Ético que será analisado e julgado em Plenária, podendo ser punida”.

Confira a nota na íntrega:

“O CRMV Tocantins informa que irá averiguar a conduta ética profissional da médica-veterinária, registrada neste Conselho, que marcou bezerra(o) na face com o número 22. O vídeo do momento viralizou nas redes na última quarta, dia 19. O Conselho irá tomar as medidas cabíveis se for comprovada irregularidade na ação da profissional.

Caso fique provado ilícito, a profissional poderá responder Processo Ético Profissional, que será analisado e julgado em Plenária, podendo ser punida, conforme Resolução Nº 1330, de 16 de junho de 2020 e observando a Lei nº 1236, que trata sobre maus-tratos a animais.

A legislação brasileira define a independência das instâncias, cabendo aos conselhos regionais e ao federal a apuração administrativa (processo ético-disciplinar). Caso haja aspectos criminais ou cíveis envolvidos, eles devem ser submetidos à autoridade policial, ao Ministério Público e/ou ao Poder Judiciário”.

CRMV Tocantins

Kajozi tentou se justificar postando um vídeo em suas redes sociais mas apagou em seguida, resolvendo trancar seu perfil nas redes.