As convenções partidárias são o ponta pé inicial para a corrida eleitoral. Elas reúnem, geralmente, correligionários e aliados políticos de partidos que ajudarão a compor as chamadas coligações. (Foto: Reprodução/ Internet)
Da Redação
As convenções partidárias, que devem confirmar os nomes de dez candidatos ao cargo de governador e vice do Amazonas, nas eleições suplementares previstas para o dia 6 de agosto, acontecem entre os dias 12 e 16 de junho, conforme informações do Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
Essas reuniões são o “ponta pé inicial” para a corrida eleitoral. Elas reúnem, geralmente, correligionários e aliados políticos de partidos que ajudarão a compor as chamadas coligações, e acontecem como uma espécie de assembleia, que confirma o nome de determinado político da sigla partidária, para encabeçar a chapa majoritária que concorrerá no pleito, bem como, o candidato a vice.
De acordo com o TRE, as convenções estão sujeitas às regras constantes nos estatutos dos diferentes partidos e acontecem em datas pré-definidas na Lei nº 9.504/1997, e posteriormente regulamentadas em resoluções expedidas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Pode participar qualquer cidadão que, além de ter tempo de domicílio eleitoral mínimo na circunscrição do pleito (1 ano), seja filiado a partido político há pelo menos 6 meses antes das eleições. Válido para todos os partidos políticos, este prazo garante a isonomia entre as legendas, conforme o Tribunal.
Trinta e cinco partidos estão registrados no TRE e são aptos a lançar um candidato a governador do Amazonas. Atualmente, dez nomes figuram como pré-candidatos à disputa, alguns deles já confirmados pelas siglas partidárias. São eles: senador Eduardo Braga (PMDB), Amazonino Mendes (PDT), Marcelo Ramos (PR), vereador Wilker Barreto (PHS), deputado Luiz Castro (REDE), deputado José Ricardo (PT), vereador Marcelo Serafim (PSB), deputado federal Silas Câmara (PRB), governador interino David Almeida (PSD) e Rebecca Garcia (PP) – os dois últimos avaliam a possibilidade de candidatura.
A escolha do novo governador do Estado, que ficará no poder até 2018, quando devem ocorrer novas eleições gerais no Brasil, será definida por 2.333.913 eleitores, dos quais a maioria, 1.273.913 encontram-se registrados na capital, Manaus, e os 1.060.830 restantes, divididos entre os 61 municípios do interior do Estado. Caso haja segundo turno, a votação está marcada para o dia 28 de agosto.
As eleições suplementares são fruto da cassação do ex-governador José Melo (PROS) e do vice dele, Henrique Oliveira (SD), pelo TSE, em quatro de maio, por compra de votos nas eleições de 2014.
Não deixe de curtir nossa página no Facebook, siga no Instagram e também no X.
