O mandatário da Fifa concedeu uma entrevista na manhã deste sábado para falar sobre a abertura do mundial neste domingo. (Foto: Reprodução Instagram/ @Gianni Infantino)
CATAR – O presidente da Federação Internacional de Futebol (Fifa), Gianni Infantino, concedeu uma entrevista coletiva na manhã deste sábado no Catar para falar sobre a abertura da Copa do Mundo que acontece neste domingo (20).
Infantino foi questionado sobre as políticas rígidas do país mulçumano e as fortes críticas sobre a realização do mundial no Catar. O presidente respondeu com um discurso em favor das minorias.
“Hoje estou com sentimentos muito fortes. Hoje me sinto catari. Hoje me sinto árabe. Hoje me sinto africano. Hoje me sinto gay. “Hoje me sinto deficiente. Hoje me sinto como um trabalhador imigrante” , disse o presidente da Fifa.
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Infantino citou experiências pessoais ao falar que sofria bullying quando era mais novo por ser ruivo e ter descendência italiana; que entende as dificuldades enfrentadas pelas minorias.
“Quem está realmente se importando com os trabalhadores? A FIFA se importa, o futebol se importa, a Copa do Mundo se importa e, para ser justo com eles, o Catar também. Eu estive em um evento alguns dias atrás, onde explicamos o que estávamos fazendo nesta Copa para pessoas com deficiência… 400 jornalistas estão aqui (na coletiva de hoje) aquele evento foi coberto por 4 jornalistas. Há 1 bilhão de pessoas com deficiência no mundo. Ninguém se importa. Ninguém se importa”, concluiu o presidente da Fifa.
O jogo de abertura da Copa acontece, neste domingo (20), entre o anfitrião Catar e a seleção do Equador a partir das 11h pelo horário de Manaus. A seleção brasileira enfrenta a Sérvia na próxima quinta-feira (24) a partir das 15h pelo horário local.
(*) Com informações do Globo Esporte
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