Manaus, 3 de maio de 2024
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Daniel Alves: defesa nega estupro porque vítima estava lubrificada

Nas redes sociais, a nova alegação dos advogados de Daniel, de que não houve estupro gerou revolta na internet

Daniel Alves: defesa nega estupro porque vítima estava lubrificada

Os advogados do jogador brasileiro usaram como base o relatório médico do hospital onde a vítima foi atendida (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)

Em uma nova tentativa de tentar reverter a acusação de estupro, a defesa do jogador Daniel Alves alegou à Justiça da Espanha que não houve violência sexual, uma vez que a relação foi consensual devido à vítima estar lubrificada.

A nova movimentação da defesa do jogador brasileiro Daniel Alves teve como base o relatório médico do Hospital Clínic, onde a vítima foi atendida após o suposto estupro. De acordo com o documento, não foram identificadas lesões compatíveis com abuso sexual ou lesões vaginais comuns de relações sexuais secas.

O jornal O Globo ouviu uma ginecologista, que afirmou que a lubrificação vaginal, mesmo durante o ato, não é sinônimo de excitação. A publicação ainda mencionou um estudo da revista científica Journal of Clinical Forensic Medicine, feito pelos pesquisadores Roy Levin e Willy van Berlo, em que apontam que 21% das vítimas de estupro relatam evidências de excitação física, apesar sob altos níveis de violência, angústia e medo.

Nas redes sociais, a nova alegação dos advogados do jogador gerou revolta na internet. Os usuários fizeram duras críticas à argumentação usada pela defesa.

(*) Com informações de O Globo

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