Manaus, 3 de maio de 2024
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Manaus, 3 de maio de 2024

Cidades

Defensoria Pública cobra aumento da frota de ônibus em Manaus 

Também foram oficiadas a Visa Manaus, a Semsa e o IMMU a respeito da fiscalização dos protocolos de segurança em saúde no transporte coletivo da capital.

Defensoria Pública cobra aumento da frota de ônibus em Manaus 

Foto: Clóvis Miranda/DPE-AM

Com a reabertura gradual das atividades não essenciais na capital, a atual frota de ônibus do transporte público se mostra insuficiente para atender a população. Diante disso, a Defensoria Pública do Estado (DPE-AM) requisitou, informações do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Amazonas (Sinetram) a respeito da  ampliação do serviço.

No documento datado desta quinta-feira, 18, os defensores públicos Christiano Pinheiro e Rafael Barbosa apontam relatos de passageiros que afirmam estar aguardado mais de uma hora em terminais para conseguir pegar o ônibus desejado.

“Cabe enfatizar que a insuficiência da frota contribui para a formação das indesejáveis aglomerações nos terminais e nas paradas, o que certamente contribuirá para agravar o quadro infeccioso de Covid-19 no Estado, prejudicando a retomada da normalidade e dos demais serviços, além de expor ao risco toda a população”, explica o defensor público Rafael Barbosa.

Também foram oficiadas a Vigilância Sanitária Municipal (Visa Manaus), a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) e o Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU). Desses órgãos, a Defensoria Pública cobra informações a respeito da fiscalização dos protocolos de segurança em saúde no transporte coletivo da capital.

Na requisição de informações, a Defensoria cita o decreto municipal 4.811, que limita as viagens no transporte coletivo em Manaus a acontecerem apenas na capacidade de passageiros sentados, e o decreto municipal 4.822, que obriga o uso de máscara para acesso e permanência nos ônibus.

“O artigo 2º do Decreto nº 4.822 sujeita as empresas de transporte público à fiscalização da Visa Manaus, da Semsa e do IMMU”, lembra o defensor público Christiano Pinheiro.

Todos os oficiados têm 48 horas para responder aos ofícios. A Defensoria Pública estuda medidas judiciais para obrigar os órgãos e as empresas de ônibus a tomarem providências, caso o impasse não seja resolvido administrativamente.

 

(*) Com informações da assessoria