Demi Lovato revela que foi estuprada após sofrer overdose

Foto: Reprodução / Instagram

LOS ANGELES – Em seu novo documentário, Demi Lovato fala abertamente das experiências que viveu, como abusada sexualmente na mesma noite que sofreu overdose. Segundo a atriz, ela sofreu um estupro ao perder sua virgindade na adolescência com um ator com quem contracenava.

“Nós estávamos ‘nos pegando’, mas eu disse: ‘Isso não pode ir além, eu sou virgem e não quero perder desta forma’. Ele não se importou, me forçou mesmo assim. Eu internalizei a experiência e achei que tinha sido minha culpa, por ter começado a ficar com ele”, revelou.

A cantora ainda conta sobre o caso mais recente que ocorreu em sua vida. Em 2018, Demi sofreu uma overdose que ocasionou em três derrames, um ataque cardíaco e falência dos órgãos. Além de sofrer uma pneumonia por asfixia ao vomitar.

Leia mais: Demi Lovato afirma que está feliz se relacionando com mulheres

“O que as pessoas não sabem é que, naquela noite, eu não só sofri uma overdose. Ele também se aproveitou de mim. Quando me encontraram, eu estava nua e cheia de hematomas. Ele me deixou para morrer. Só meses depois é que eu consegui pensar: ‘Eu não estava em condições de dar consentimento a ele”, relatou.

Mesmo após sofrer a overdose, Demi contou que teve uma recaída em heroína e que ligou para o traficante que havia lhe estuprado. “Eu tinha acabado de sair de um retiro de uma semana, para tratar o meu trauma. Na noite em que voltei para casa, liguei para ele. Eu queria reescrever a história, queria que fosse minha escolha o abuso que eu sofri. Depois, fiquei pensando: como tive coragem de usar de novo as drogas que me fizeram ir para o hospital? Fiquei mortificada com a decisão que tomei”, disse no documentário.

Apesar disso, a atriz contou que aquela noite foi a ‘gota d’água’ e que a fez se sentir pior. “Naquela noite, caí de joelhos e pedi ajuda a Deus”, contou. A artista também disse que ainda continua bebendo e usando drogas, porém com moderação.

“No fim das contas, o excesso de qualquer coisa pode te matar. Eu tenho muita sorte de estar viva. Os meus médicos disseram que, se tivesse demorado cinco ou dez minutos a mais para alguém me encontrar, eu não estaria aqui hoje”, finalizou.