Designer estava dentro do carro quando policiais começaram os disparos, segundo os familiares da vítima. (Foto: Reprodução/TV Globo)
Um homem morreu após ter sido baleado durante uma abordagem policial, na noite de ontem, em Aracaju, Sergipe. O designer de interiores Clautênis José dos Santos, 37, era passageiro de um veículo de aplicativo e voltava da igreja quando começaram os disparos vindos da Polícia Civil.
Designer estava dentro do carro quando policiais começaram os disparos, segundo os familiares da vítima. (Foto: Reprodução/TV Globo)
A morte aconteceu dias após o músico Evaldo Rosa dos Santos ser executado em uma ação do Exército, que disparou 80 tiros no carro em que ele estava com a família, em Guadalupe, zona Norte do Rio de Janeiro, no domingo (7).
Os familiares da vítima afirmaram, segundo o G1, que os disparos partiram de uma equipe policial. “O veículo foi abordado pelos policiais, que estavam encapuzados. Eles chegaram atirando no meu irmão, que estava no banco do passageiro. O amigo dele conseguiu se abaixar e não foi atingido. Ele inclusive ouviu quando os policiais disseram ter matado o cara errado”, contou o irmão da vítima, Cleverton dos Santos.
A tia de Clautênis afirmou que o sobrinho e um amigo voltavam da igreja Nossa Senhora Aparecida, por volta das 21h30, quando ele foi alvejado. O designer foi socorrido e encaminhado ao Huse (Hospital de Urgência de Sergipe), mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
“Ele não tinha nenhuma passagem pela polícia e era um rapaz do bem, não era marginal. Todo mundo conhecia meu sobrinho. A gente quer justiça”, desabafou Marie Ieda Santos, tia da vítima”.
O corpo de Clautênis José dos Santos foi sepultado no município da Barra dos Coqueiros, Sergipe.
INVESTIGAÇÃO
Segundo o delegado da Polícia Civil Jonathan Evangelista, uma equipe da Divisão de Roubos e Furtos de Veículos retornava de uma ocorrência e abordou o carro na mesma região onde, de acordo com ele, foram registradas denúncias de condutores de aplicativos vítimas de assaltos.
O caso está sendo investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e acompanhado pela Corregedoria de Polícia. O delegado preferiu não se manifestar sobre a morte.
*Informações retiradas do Yahoo
Não deixe de curtir nossa página no Facebook, siga no Instagram e também no X.
