O detento do semiaberto Max André da Silva Lacerda, 27, que usava tornozeleira eletrônica, foi alvejado com vários tiros de escopeta, na noite desta terça-feira, 26, no ramal do Ipiranga, comunidade João Paulo, bairro Jorge Teixeira, zona Leste de Manaus.
Segundo informações de policiais da 30ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), Max André recebeu uma ligação e saiu de casa para o encontro. Por volta das 16h20, um carro chegou ao local com ocupantes desconhecidos.
Ao se aproximar do veículo, de características não identificadas, Max André foi alvejado com vários tiros pelo corpo, sendo a maioria na cabeça. A vítima não resistiu aos ferimentos e morreu na hora.
Após o crime, os assassinos fugiram sem serem identificados. Na cena do crime, foi recuperado pela perícia criminal, do Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC), um cartucho de munição calibre 12.
Em consulta ao Sistema Integrado de Operações de Segurança Pública (Sisp), Max André já responde por receptação em 2014 e associação criminosa em 2016, além de roubo.
Max André já havia sido preso pela equipe da Delegacia Especializada em Roubos, Furtos e Defraudações (Derfd), quando se preparava com comparsas para assaltar uma agência bancária.
Após cumprir pena em um sistema prisional de Manaus, Max André ganhou liberdade e passou a ser monitorado por tornozeleira eletrônica.
Para a polícia, Max André pode ter sido morto em possível acerto de contas relacionados ao tráfico de drogas ou por dívidas deixadas na organização criminosa.
O pai da vítima esteve no local, mas preferiu não comentar a morte do filho com as equipes de reportagens que estavam presentes.
O corpo foi removido por volta das 19h20 desta terça ao Instituto Médico Legal (IML). A Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) vai investigar o caso.
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