
Amazonino Mendes tem dito que não é hora de pensar em eleições (Foto: Herick Pereira/TJAM)
O governador Amazonino Mendes (PDT) afirmou, nesta quinta-feira (28), que não é possível governar pensando em eleição, o que resultaria numa administração imediatista e sem compromisso com políticas de médio e longo prazos. Apesar disso, as ações do governador vão na contramão do seu discurso. Até mesmo o vice-governador, Bosco Saraiva (Solidariedade) tem dito que espera a candidatura de Amazonino por não ser possível “fazer tudo em um ano”.

Amazonino Mendes pedirá a secretários que queiram se candidatar que entreguem os cargos (Foto: Herick Pereira/TJAM)
O governador já fez doação de óculos de grau, motores de popa, enxoval de bebê, entrega de títulos de terras e promessas de concursos públicos para 2018.
Para o deputado Luiz Castro (Rede), o governo de Amazonino está “muito mais montado em função de interesses políticos/eleitorais do que em função de reorganizar a adminstração”.
Além disso, segundo o parlamentar, o governador é refém de uma forma antiquada de fazer política e um dos líderes de uma tradição paternalista e clientelista, que não faz bem ao Estado. “O Amazonas não desenvolveu o interior inteiro em função disso. Não falo nem de corrupção, mas de vícios de gestão que precisam ser rompidos”, afirmou.
Ainda nesta quinta-feira, Amazonino Mendes afirmou que pedirá aos secretários que pretendem se candidatar nas próximas eleições a deixarem os quadros do Governo neste final de ano.
De acordo com ele, o governo está em um momento de trabalho intenso e é necessário compromisso com o projeto de reconstrução do estado.
Além disso, Amazonino disse que espera ampliar a receita do estado em pelo menos R$ 1,5 bilhão e reduzir despesas em, no mínimo, R$ 500 milhões.
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