Manaus, 19 de abril de 2024
×
Manaus, 19 de abril de 2024

Economia

Indústria amazonense cresce 14,2% e registra melhor desempenho do País, diz IBGE

O levantamento também aponta que a indústria local cresceu 5,8% em setembro, suprindo perdas de antes da pandemia

Indústria amazonense cresce 14,2% e registra melhor desempenho do País, diz IBGE

Foto:  Marcio Melo/Folhapress

A produção industrial do Amazonas vem se recuperando da pandemia e, inclusive, cresceu 14,2% em setembro deste ano frente ao igual mês de 2019, apontou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Segundo os dados divulgados nesta terça-feira (10), o estado apresentou o melhor avanço do Brasil com o indicador e taxa acima da média nacional, de 2,6%.

Na comparação com agosto deste ano, o setor amazonense também teve bom desempenho, com alta de 5,8%. O índice é o segundo melhor do País no período, ficando atrás apenas do Paraná, que registrou expansão de 7,7%; média nacional foi de 3,4%. 

“O desempenho de setembro foi muito consistente ao ponto de levar a produção industrial do estado aos níveis anteriores à covid-19 e supre as perdas das paralisações. Desde maio, a indústria local vinha apresentando índices positivos, portanto, já era esperado que os efeitos da pandemia fossem superados”, analisa o coordenador de Disseminação de Informações do IBGE no Amazonas, Adjalma Nogueira Jaques.

Por outro lado, o índice acumulado do ano no Amazonas foi negativo com -10,6, depois de apresentar -13,8% no mês anterior. O desempenho dos últimos doze meses seguiu a queda, com -5,7% em setembro,  enquanto o desempenho nacional foi de -5,5%. 

“Mas de outubro em diante, a expectativa é de aumento na produção devido às vendas de fim de ano. É esperada uma recuperação no desempenho anual e que a indústria local feche o ano de 2020 com números positivos”, projeta o coordenador.

Por atividades

Conforme o IBGE, com a expansão de quase 6% no nono mês deste ano, o setor registrou aumento na produção em quase todas atividades pesquisadas no Amazonas. Os setores de equipamentos de informática e eletrônicos (30,4%) e de bebidas (21,3%) continuam exercendo as contribuições positivas e apresentaram os melhores índices.

Também tiveram crescimento industrial, no período a fabricação de máquinas e equipamentos e materiais elétricos: (15,9%) (conversores, alarmes, condutores e baterias); fabricação de produtos de metal (14,4%) (lâminas, aparelhos de barbear, estruturas de ferro); a fabricação de máquinas e equipamento (13,2%) (artefato de aço e tampas e cápsulas), outros equipamentos de transportes (11,3%) (motocicletas e suas peças).