Foto: divulgação
Por entender que a abertura do mercado do gás no Amazonas vai contribuir para baratear o custo do insumo e da energia elétrica em todo o país, o Movimento Brasil Competitivo (MBC) solicitou, por meio de uma carta aberta, a urgência na sanção do Projeto de Lei nº 153/2020, aprovado pela Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam).
Na carta enviada ao governador do Estado, Wilson Lima, na última quinta-feira, 16, os diretores do MBC, Romeu Neto e Tatiana Ribeiro, afirmam que a proposta é “de extrema importância para garantir a sobrevivência da indústria nacional” e dos empregos que ela gera.
No documento, o MBC também afirma que “o país precisa, com urgência, voltar a crescer, a gerar empregos e renda” e para isso deve reduzir o chamado Custo Brasil, que são as despesas de produção e taxas que oneram o setor.
O Movimento Brasil também defende que o PL adota as boas práticas regulatórias internacionais e vai contribuir “para reduzir o preço do gás natural, melhorar a competitividade da indústria amazonense e ampliar a capacidade do Estado em atrair novos empreendimentos e manter os atuais” diz a carta.
Ainda segundo o grupo, ao baratear o gás natural reduz-se os custos da geração de energia elétrica que representa hoje 40% dos custos de uma produção.
Novas matrizes econômicas
O MBC é referência em políticas públicas de desenvolvimento econômico e competitividade no Brasil e foi convidado, ano passado, a participar do planejamento da reforma administrativa do Governo do Amazonas, para reduzir custos e otimizar o uso de recursos públicos.
A pedido do governador Wilson Lima, o MBC também participou da fase de transição pouco antes de assumir o Governo, realizando estudos e sugerindo ações a serem adotadas na sua gestão.
Congresso
Já em agosto do ano passado, Lima foi convidado pelo presidente do Conselho Superior do MBC, Jorge Gerdau, a participar do Congresso Brasil Competitivo, em São Paulo, onde defendeu o desenvolvimento sustentável e a busca a alternativas econômicas que possam fortalecer a Zona Franca de Manaus.
“Se nós estamos pensando no futuro, temos que dar condições às pessoas. As ações que nós temos tomado são prova disso, dessa nossa preocupação com a preservação do meio ambiente, do desenvolvimento sustentável, da necessidade que a gente tem de avançar, fazer novas frentes econômicas, mover novas matrizes econômicas”, afirmou Lima no evento.
(*) Com informações da assessoria
Não deixe de curtir nossa página no Facebook, siga no Instagram e também no X.
