Manaus, 3 de maio de 2024
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Manaus, 3 de maio de 2024

Política

Quem vai ser o abençoado por Bolsonaro nas eleições do Amazonas?

Bolsonaro será nome presente na boca dos políticos, seja os que estiveram do lado dele, seja os que remarem contra

Quem vai ser o abençoado por Bolsonaro nas eleições do Amazonas?

Reprodução youtube

SALVADOR, BA – A ampliação da base aliada do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pode criar um cenário de palanques duplos e até triplos em seu apoio nos estados nas eleições do próximo ano.

De um lado, o chamado bolsonarismo raiz, aquele que ascendeu junto com ele em 2018, briga para manter o seu protagonismo junto ao presidente e busca voos mais altos em 2022. De outro, novos aliados de Bolsonaro, sobretudo do centrão, também miram governos estaduais.

O cenário é parecido no Amazonas. O preferido da ala raiz do bolsonarismo é Pazuello, impulsionado como ex-ministro da Saúde. Principal nome ligado ao presidente no Amazonas, Coronel Menezes (sem partido) afirma que vai concorrer ao Senado se Pazuello quiser vir para governador.

“Os dois primeiros anos do governador foram de aprendizado. Mas me parece que ele agora assumiu as rédeas do governo e está sinalizando uma aproximação com o presidente”, diz Menezes ao falar de Wilson Lima, que também é próximo ao presidente.

Na últma visita a Manaus ficou fácil ver o quanto o presidente é disputado a unha por seus aliados na capital do Amazonas.  Além de Menezes, nomes como Capitão Almberto Neto, Delegado Pablo, Delegado Pérciles e Silas Câmara fizeram questão de colar no Capitão.

Dentre os partidos do centrão, o deputado federal Marcelo Ramos (PL) se movimenta para disputar o governo do Amazonas. Ele reuniu-se com o ex-presidente Lula (PT) em Brasília nesta quarta-feira (5).

Ao mesmo tempo, Omar Aziz (PSD), no comando da CPI  da Covid, está em evidência. “CPI a gente sabe como começa, mas não com o termina”, disse semana passada, sabendo que pisa em terreno movediço.

Objetivo da CPI é salvar vidas, diz Omar Aziz sobre início das investigações

Foto: Divulgação

Junte-se a eles Eduardo Braga (MDB), que anda pelo interior do Amazonas quando a CPI não está colhendo depoimentos, e Arthur Neto (PSDB), feroz algoz de Bolsonaro, que estará na boca do povo e dos políticos durante a campanha do ano que vem.

Que venhamos e convenhamos, já começou.