Manaus, 3 de maio de 2024
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Manaus, 3 de maio de 2024

Cidades

‘Eles só foram feitos em um forninho diferente’, diz mãe que adotou irmãos gêmeos

Durante uma visita ao Lar Batista Janell Doyle, em Manaus, Adriana viu a oportunidade de ser mãe e adotou um casal de gêmeos.

‘Eles só foram feitos em um forninho diferente’, diz mãe que adotou irmãos gêmeos

As crianças, hoje com três anos, ganharam pai e mãe (Foto: Del Lima/Portal AM1)

Manaus (AM) – No Dia Nacional da Adoção – comemorado neste dia 25 de maio – o Portal AM1 traz a história da contadora Adriana Gama, que, após fazer faculdade e se estabilizar financeiramente com o marido Hélio Bezerra, decidiu ser mãe aos 30 anos. No entanto, por força do destino, teve duas perdas gestacionais e uma inseminação artificial que deu errado. Então, pensou que o sonho da maternidade estava longe.

Mas, foi durante uma visita ao Lar Batista Janell Doyle, em Manaus, que Adriana viu a oportunidade de ser mãe, por meio da adoção. Ela lembra que não perdeu tempo, reuniu os documentos e se cadastrou no sistema para entrar na fila de espera.

“Era uma ação do Dia das Crianças e nós fomos levar fraldas, brinquedos, doação e aquilo tocou no meu coração. Nossa, eu posso ser mãe desse jeito! Deus prepara tudo no tempo certo e eu conversei com meu marido e ele topou”, disse Adriana bastante emocionada.

Após três anos de espera, o telefone tocou e Adriana foi informada que havia dois irmãos gêmeos disponíveis para adoção. Ao visitá-los no abrigo, o amor de mãe nasceu em seu coração. Alguns dias depois, ela pode, enfim, levar os filhos para casa.

As crianças Lucas e João chegaram na família com um ano e sete meses. Atualmente, com três anos, a dupla saiu do sistema de adoção, com amor de pai, mãe e avó.

Aos dois anos, o pequeno Lucas foi diagnosticado com autismo. Mas isso não impediu a família de continuar com o sonho de criar dos dois irmãos, e os cuidados e amor só aumentaram.

(Foto: Del Lima – Portal AM1)

Adoção no Amazonas

Conforme o Tribunal de Justiça do Amazonas, hoje, existem aproximadamente 4 mil pretendentes para um número que gira em torno de 800 crianças cadastradas para a adoção no Amazonas.

Segundo a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), um dos problemas da adoção no Brasil é a preferência por crianças brancas e com menos de um ano, o que torna o processo lento, já que a maioria das que estão disponíveis para adoção não tem esse perfil.

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