Teich tomou posse em 17 de abril. Essa é a segunda saída de um ministro da Saúde em meio à pandemia do coronavírus. Teich havia substituído Luiz Henrique Mandetta.
Assim como Mandetta, Teich também apresentou discordâncias com o presidente Jair Bolsonaro sobre as medidas para combate ao coronavírus.
Divergências
Nos últimos dias, o presidente e Teich tiveram desentendimentos sobre o uso da cloroquina no tratamento da covid-19 (doença causada pelo vírus). Bolsonaro quer alterar o protocolo do Sistema Único de Saúde (SUS) e permitir a aplicação do remédio desde o início do tratamento.
Outros pontos que geraram discordâncias entre o agora ex-ministro e o presidente foram o decreto de Bolsonaro que ampliou as atividades essenciais no período da pandemia e incluiu salões de beleza, barbearia e academias de ginástica; detalhes do plano com diretrizes para a saída do isolamento. O presidente defende uma flexibilização mais imediata e mais ampla.
Teich foi chamado para uma reunião no Palácio do Planalto nesta manhã. Ele esteve com Bolsonaro e depois voltou para o prédio do Ministério da Saúde. A demissão foi anunciada logo depois.
Uma coletiva de imprensa será marcada nesta tarde, de acordo com a pasta.
(*) Com informação da Agência Estadão
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