Manaus, 25 de abril de 2024
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Cenário

Em vídeo, Plínio critica Judiciário e defende voto impresso

Senador disse que não entende insistência e "teimosia" de Barroso em atacar voto impresso; Plínio é um dos apoiadores de Bolsonaro no Senado

Em vídeo, Plínio critica Judiciário e defende voto impresso

Foto: Waldemir Barreto / Agência Senado

MANAUS, AM – O senador Plínio Valério (PSDB-AM) defendeu, nesta segunda-feira (21), o voto impresso e auditável. Em vídeo divulgado no seu perfil no Twitter, o senador aproveitou para alfinetar o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso.

Segundo Plínio, lhe causa estranheza o fato de Barroso defender constantemente que o voto eletrônico não seja impresso. O senador diz que não entende a “insistência e teimosia” de Barroso em dizer que tudo funciona bem.

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“Ele defende isso com uma veemência que me causa muita estranheza. Não é papel de um ministro defender dessa maneira e dessa forma. A população tem direito, sim, de comprovar em quem votou”, diz.

Plínio aproveitou para dizer que pessoas que atacam e distorcem o sentido e a proposta do voto impresso usam de má-fé ao dizer que o voto em cédula vai retornar. O parlamentar também disse que há dinheiro suficiente nos cofres públicos para custear o voto impresso.

“Vai-se votar na urna eletrônica normalmente, e o que vai ser impresso é um comprovante, que a pessoa vai poder guardar e lembrar de quem votou. Isso vai facilitar em caso de acontecer alguma fraude. E outra: o Estado já tem dinheiro, e tem dinheiro suficiente para custear isso. Tira dinheiro da corrupção, de locais onde foram empregados de forma incorreta, e por aí vai”, salientou.

Críticas ao Judiciário

Também no vídeo, o senador criticou o trabalho do Judiciário e o Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo ele, o Supremo não tem se contentado apenas em invadir as competências do Legislativo.

“O Supremo também está invadindo, agora, o Poder Executivo. Não quer apenas legislar, mas também quer governar, e o Supremo não foi eleito para governar ou legislar, e sim julgar. Existem ministros que acham que estão no Olimpo, que são semideuses. É preciso condenar o comportamento de certos ministros, que acham que podem tudo, e não é por aí”, completou.

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