Manaus, 20 de abril de 2024
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Cenário

‘Empresários também querem redução’, diz representante dos postos de gasolina em Manaus

Em outras capitais como São Paulo e Rio de Janeiro, o preço da gasolina já chega a R$ 6,00

‘Empresários também querem redução’, diz representante dos postos de gasolina em Manaus

Foto: Divulgação/Semcom

A Petrobras iniciou o mês de março com um novo aumento nos preços dos combustíveis no país. Com os reajustes, a gasolina teve alta de 4,8%, com o litro sendo vendido a 0,12 centavos mais caro. Com isso, o combustível será vendido às distribuidoras por R$ 2,60 o litro. O diesel ainda teve reajuste em mais 5%, sendo de 0,13 o preço do litro.

De acordo com o vice-presidente do Sindicato dos Postos de Combustível de Manaus, Geraldo Dantas, esses reajustes não assustam apenas os consumidores, mas também os donos de postos de combustíveis.

Leia mais: Em Manaus, preço da gasolina ultrapassa R$ 5,00

Com o reajuste da última segunda-feira, a gasolina acumula alta de 41,6% neste ano e o diesel de 33,9%. Com o novo reajuste da Petrobras e a revisão da alíquota de ICMS, o valor da gasolina poderia chegar em média a R$ 5,50.

Geraldo Dantas aponta, ainda, que esse início de março deve ser marcado por mais um aumento no preço, o representante de empresários no ramo de Postos de Gasolina explica que tudo isso depende muito de como as distribuidoras repassam esses valores para os postos. Em capitais como São Paulo e Rio de Janeiro, o preço já chega a R$ 6.

“Os preços devem variar de R$ 5.299 a R$ 5.599. O valor do barril de petróleo no mercado internacional está enfrentando constantes aumentos, com isso, a Petrobras, que tem a política de acompanhar esses aumentos, aumenta também o valor dos nossos combustíveis. Isso reflete no que estamos vendo nos postos hoje e não é bom para nenhum dos lados, nem para a população, nem para os empresários, que estão na outra ponta”, declara o vice-presidente.

Em outro trecho, o vice-presidente explica que, infelizmente, a mudança nos preços e o reajuste não podem ser evitados porque acompanham os valores do exterior.

“Infelizmente os reajustes cobrados pelos empresários seguem uma margem, eles não podem ser evitados pois seguem uma arrecadação, isso reflete na população. Estamos na outra ponta, empresários também querem uma redução nesses valores”, finaliza.

Nos postos, a gasolina está 5,8% mais cara desde a primeira semana do ano, vendida a R$ 4,833 na média, segundo pesquisa semanal da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Já o diesel era vendido a um preço médio de R$ 3,875 o litro nas bombas.