O recordista de GPs na categoria, com 323 provas, vivia em 2009 uma temporada especial. Depois de três anos na Honda, equipe de pouco rendimento, Rubinho desfrutou da boa performance da surpreendente Brawn. A escuderia inglesa estava quase falida, mas conseguiu desenvolver um ótimo carro ao se aproveitar de uma brecha no regulamento. A existência de uma estrutura chamada difusor duplo deu aos modelos mais aderência e rendimento.
A Brawn dominou o ano e ajudou o inglês Jenson Button a se sagrar campeão. Mas, até a definição do título, o campeonato foi emocionante.
Se em 2019 o Brasil não tem representantes na Fórmula 1, há dez anos o País vivia uma temporada intensa: Felipe Massa era vice-campeão mundial, Barrichello voltava a ser competitivo e Nelsinho Piquet vinha de um bom ano de estreia, quando obteve até o segundo lugar no GP da Alemanha.
O campeonato começou com vitórias de Button nas seis das sete primeiras corridas. Barrichello reagiu mais adiante, venceu o GP da Europa, em Valência, e semanas depois desembarcou na Itália como vice-líder. O brasileiro largou em quinto lugar em Monza e se deu bem graças à estratégia de só fazer uma parada nos boxes. Nas voltas finais, ele administrou o desgaste dos pneus e a pressão de Button para dar ao Brasil a sua 101.ª vitória na Fórmula 1.
O hiato de dez anos sem vitória na F-1 já é o maior período do Brasil sem conquistas na categoria. O País não comemora um título desde Ayrton Senna, em 1991, e teve pela última vez um representante no campeonato em 2017. E a tendência, pelo menos até agora, é não ter nenhum brasileiro no grid em 2020.
(*) Com informações da Estadão Conteúdo
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