“Não, não acho que exista o risco de perder o controle, porque há uma diferença entre não administrar pilotos e pelo menos ter a intenção de administrá-los. Penso que a nossa intenção é tentar gerir a situação em benefício da equipe e, em segundo lugar, em benefício, em geral, também dos pilotos. Podemos fazer algumas coisas que podem ser tratadas ou melhoradas e acho que é isso que estamos construindo e tentando fazer para o futuro”, disse o dirigente em entrevista ao site oficial da Fórmula 1.
O momento mais recente de tensão se deu no GP da Rússia, no circuito de Sochi, onde, por estratégia da Ferrari, Vettel, que largava em terceiro lugar, se aproveitou do vácuo para ganhar a posição de Leclerc, então pole position. O trato era devolver a posição, o que só ocorreu após um pit stop e muitas reclamações do monegasco. Binotto reconheceu que o incidente deixou lições para a Ferrari. Ele reconheceu, porém, que problemas entre os pilotos podem voltar a se repetir.
“Acho que o que aconteceu em Sochi não foi nada realmente ruim, mas certamente algo que precisa ser aprimorado. Acho que é apenas uma oportunidade de aprender uma lição e tentar fazer melhor no futuro. Mas não estou convencido que isso não vai acontecer no futuro”, afirmou.
Exaltando a competitividade de ambos, Binotto avaliou ser um privilégio para a Ferrari contar com pilotos tão competitivos como Vettel e Leclerc. “Acho que os dois estão se saindo muito bem e, como já disse muitas vezes nesta temporada, é de alguma forma um luxo para um chefe de equipe ter essa situação”, concluiu.
A próxima etapa do campeonato, o GP do México, vai ser disputado no domingo, com largada prevista para as 16h10 (horário de Brasília). Os primeiros treinos livres serão realizados na sexta-feira, às 13h e às 16h.
(*) Com informações da Estadão Conteúdo
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