Manaus, 2 de maio de 2024
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Cenário

‘Estamos muito tristes’, diz Movimento Conservador do AM após live de Bolsonaro

O Movimento diz que vai trabalhar para se reestruturar, mas não informou se o acampamento em frente ao CMA vai continuar

‘Estamos muito tristes’, diz Movimento Conservador do AM após live de Bolsonaro

Manifestantes questionam o resultado das eleições (Foto: Reprodução/ Foco Amazônico)

MANAUS – A um dia da posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o presidente Jair Bolsonaro (PL) fez uma live de despedida que frustou muitos apoiadores, ao anunciar que não partirá para o “tudo ou nada”, evitando qualquer confronto.

Após a live, nesta sexta-feira (30), o líder do Movimento Conservador do Amazonas, Sérgio Kruke, também fez um pronunciamento. Ele afirmou que estava sendo muito cobrado por apoiadores que estão decepcionados com a postura de Bolsonaro.

“Nesse momento, a gente tá muito triste, porque a gente queria que acontecesse uma coisa, e nem sempre acontece o que a gente quer. […] Mas esse homem aqui não deve ser atacado de jeito nenhum”, afirmou, apontando para a imagem de Bolsonaro.

(Foto: Reprodução/Instagram)

“Nós esperávamos que o presidente tivesse o apoio necessário de uma instituição que não o quis o apoiar. Eu tinha minhas esperanças bem baixas porque conheço muita gente no meio militar”, completou, ressaltando que o movimento não vai desistir.

Leia mais: ‘Não vamos achar que o mundo vai acabar’, diz Bolsonaro em live de despedida

Kruke disse ainda que o movimento vai trabalhar para se reestruturar, mas não informou se o acampamento em frente ao Comando Militar da Amazônia (CMA), na zona oeste de Manaus, vai continuar.

Durante a transmissão, o líder também reconheceu falhas no movimento: “Quantas vezes nós fizemos um ato, um evento nas comunidades? Quantas vezes levamos uma quantidade de alimento para fazer uma churrascada, um movimento nas comunidades?”.

Resistência

Nos últimos dias, apoiadores de Bolsonaro resistem no acampamento em frente ao CMA. O grupo pede intervenção federal ou militar, mas perdeu força com o isolamento de Bolsonaro.

A manifestação ocorre desde o dia 30 de outubro, segundo turno das eleições, quando o atual presidente perdeu as eleições para o petista.

A reportagem procurou o líder do Movimento Direita Amazonas, Silvio Rodrigues, que integra a manifestação, para saber se o acampamento seguirá nos próximos dias, mesmo após Lula subir a rampa do Palácio do Planalto, em Brasília.

“Não vamos desistir do nosso país. O povo continua firme e forte!”, respondeu ao Portal AM1, sem dar mais informações.