Lionel Messi beijando a taça da Copa do Mundo. (Foto: Reprodução / leomessi)
Há pouco mais de um mês a Argentina conquistava o tricampeonato da Copa do Mundo. O triunfo no Catar ficará para a história por muitos motivos. Mas, claro, o mais importante será a consagração de Lionel Messi com a seleção albiceleste, que significou o primeiro título mundial para o país sul-americano após 36 anos.
Na opinião de muitos, um dos melhores jogadores de futebol de todos os tempos, a grande tarefa que faltava era o argentino era vencer uma Copa do Mundo.
Esse foi o “degrau” que, para alguns, o impediu de estar no nível de Maradona na comparação dos amantes do futebol. A estrela, que morreu em 2020, havia conquistado a glória no México em 1986, o segundo e último título da Argentina até o Catar.
O tropeço, logo na estreia contra a Arábia Saudita, encheu de incertezas o time comandado por Lionel Scaloni, que entrou no torneio com uma longa e histórica invencibilidade. Os fantasmas de um novo fracasso, como havia sofrido nas quatro Copas do Mundo que Messi disputou, deram as caras novamente.
Porém, os deuses do futebol haviam reservado para ele o lugar que os maiores merecem, e a consagração, naquele 18 de dezembro, em uma final histórica contra a França encheu de glória Lionel Messi e a Argentina.
‘Previsão’
O jogador do Paris Saint Germain falou, nessa segunda-feira (30), pela primeira vez desde o triunfo no Catar, em entrevista à rádio Urbana Play 104.3 FM, durante o programa ‘Perros de la Calle’.
“Eu disse que Deus iria me dar uma Copa de presente. Depois, aconteceu tudo aquilo no Brasil, estivemos tão pertinho. Mas eu sentia que Deus tinha isso guardado para mim, e acho que estava esperando o momento”, disse ele.
Comemorações
Lionel Messi também se referiu às históricas comemorações que aconteceram nas ruas argentinas após a consagração, que classificou como “loucuras”.
“Foi uma loucura, a alegria do povo, gente grande, meninos, de todas as idades. A felicidade que eles tiveram foi inexplicável”, disse.
“Eu disse antes de acontecer. Tudo o que eu imaginei ia ser pequeno em relação ao que realmente iria acontecer. E assim foi, foi algo muito aquém do que eu tinha pensado, do que eu tinha imaginado. O que foi com pessoas, meus sentimentos, com meus companheiros, com minha família. Foi muito mais do que eu imaginava, e o que eu imaginava não era pouco”, completou.
Torcida
Além disso, o capitão argentino admitiu que era “incrível” que muitos torcedores de outros países quisessem que ele levantasse a taça no Catar.
“Cada um queria que seu país fosse campeão, mas como ficaram de fora foram com a Argentina, porque queriam que eu fosse campeão mundial. Era uma coisa que eu tinha ouvido antes de começar a Copa do Mundo. E foi uma coisa incrível, uma coisa inexplicável. Acho que algo assim nunca aconteceu, ou não me lembro. E toda aquela energia fez com que finalmente acontecesse”, disse ele.
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