Manaus, 2 de maio de 2024
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Manaus, 2 de maio de 2024

Cidades

Exército não explica o paradeiro de motociclista que apanhou de militares em Manaus

Em nota, o Exército informou que o episódio ocorrido durante Estágio de Motociclista Militar e Batedor, conduzido pelo 7º Batalhão de Polícia do Exército, "trata-se de um fato isolado".

Exército não explica o paradeiro de motociclista que apanhou de militares em Manaus

(Foto: Redes Sociais)

Manaus (AM) – Um motociclista, ainda não identificado, foi agredido por militares do Exército Brasileiro (EB) após tentar furar o bloqueio imposto pelos militares na Avenida Autaz Mirim, zona Leste da capital. 24h após o episódio ser registrado em vídeo, o EB não informou o paradeiro do homem que ficou sob custódia de seus militares.

O caso teria acontecido nessa terça-feira (5), quando vários condutores reclamavam da lentidão no trânsito causado pelo comboio do Exército.

Um vídeo compartilhado na internet mostra o momento em que o motociclista tenta furar o bloqueio. Nas imagens, o homem leva um chute de um dos batedores do Exército em pleno trânsito.

Em seguida, o rapaz já aparece sendo retirado da moto à força pelos militares e agredido. Um militar chega a sacar e apontar a arma para o homem desarmado.

O homem é jogado e imobilizado no chão, enquanto outros militares parecem revistá-lo.

A pessoa que filmava a ação truculenta afirma que os militares buscavam o celular do motociclista que teria registrado a primeira agressão.

Em nota, o Exército informou que o episódio ocorrido durante Estágio de Motociclista Militar e Batedor, conduzido pelo 7º Batalhão de Polícia do Exército, “trata-se de um fato isolado” e que os procedimentos adotados pelos militares em instrução “serão apurados por processo administrativo interno da Organização Militar, onde medidas disciplinares cabíveis poderão ser tomadas.”

“Cabe ressaltar que o Comando Militar da Amazônia preza pela correção de atitudes e de procedimentos por todos os seus militares e age estritamente dentro dos preceitos legais vigentes”, diz a nota.

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