Manaus, 3 de maio de 2024
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Manaus, 3 de maio de 2024

Cidades

FCecon realiza segundo dia de mutirão para reconstruções mamárias

Dez cirurgiões plásticos estão se revezando nas reconstruções mamárias de pacientes que precisam fazer mastectomia, que é a retirada de uma ou duas mamas

FCecon realiza segundo dia de mutirão para reconstruções mamárias

O mutirão de cirurgia plástica para reconstruções mamárias em pacientes que estão em tratamento de câncer de mama na Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon), começou nesta terça-feira, 24, e  segue com a realização dos procedimentos realizado por dez médicos de distintas regiões do País, nesta quarta-feira, 25. Os especialistas vieram à Manaus para participar de um congresso e decidiram iniciar essa ação social. 

Dez cirurgiões plásticos vão se revezar nas reconstruções mamárias de seis pacientes da FCecon, utilizando a estrutura do centro cirúrgico da Fundação, além dos profissionais locais que também vão atuar. O mutirão é coordenado pelo cirurgião plástico da Fundação, Roberto Alves Pereira, e terá procedimentos de colocação de prótese, reconstrução do complexo aréolopapilar e de simetrização para que as pacientes fiquem com mamas simétricas.

A ação social foi promovida, após decisão da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica nacional, em vinda dos médicos ao Congresso Norte-Nordeste de Cirurgia Plástica que acontece de quinta, 26, a sábado, 28, na capital amazonense e reúne médicos de vários Estados do Brasil.

As pacientes passaram pelos processos de mastectomia, que é a retirada de uma ou das duas mamas, além de quimioterapia e radioterapia e serão submetidas à reconstrução tardia, ou seja, depois de terminado o tratamento. As pacientes estão nos cinco anos de acompanhamento, até possivelmente receberem a alta oncológica. A maioria tem mais de 40 anos, faixa etária de maior incidência do câncer de mama.

Autoestima

A recuperação da autoestima é um dos principais ganhos da ação, na avaliação da gerente do setor de Mastologia da FCecon, Hilka Espírito Santo. “Quando a gente oferece a reconstrução, a gente está devolvendo a essa paciente a sexualidade, o contorno corporal. A gente devolve um pouco da vida que ela perdeu ao retirar essa mama, que é uma cirurgia grande, uma mutilação. Isso melhora a autoestima, muitas melhoram a vida sexual, a vida do trabalho, o dia a dia delas é com certeza bem melhor”, afirma a mastologista.

 

(*) Com informações da assessoria