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Esportes

Governo brasileiro rejeita pedido de extraditação do ex-jogador Robinho para Itália

O processo foi iniciado em 2016, pela vítima, uma mulher de origem albanesa

Governo brasileiro rejeita pedido de extraditação do ex-jogador Robinho para Itália

(Foto: Divulgação /Arquivo Santos FC)

A agência de notícias italiana ANSA noticiou, nesta quinta-feira (03), que o Brasil recusou a extradição do ex-atacante Robinho, condenado na Itália a nove anos de prisão por violência sexual. O atacante Robinho, condenado no país europeu a nove anos de prisão por violência sexual em grupo. O pedido havia sido feito pelo Ministério Público de Milão em fevereiro, e agora foi enviado oficialmente às autoridades brasileiras.

Segundo o governo, a extradição é inviável baseado no artigo 5º da Constituição Federal, que veta a extradição de brasileiros a outros países.

Robinho e o amigo Robson Falco foram condenados e sentenciados à pena de 9 anos de prisão por terem participado de um estupro em grupo, em uma boate de Milão.

Leia mais: Justiça italiana mantém condenação de Robinho por estupro coletivo


O Ministério da Justiça da Itália solicitou no começo de outubro que o ex-jogador fosse levado de volta ao país para cumprir a pena em solo italiano, Robinho poderá ser obrigado a cumprir a pena no Brasil.

Relembre o caso

Em depoimento a vítima, que diz que foi embriagada e abusada sexualmente por seis homens enquanto estava inconsciente, em uma boate, onde comemorava seu aniversário de 23 anos, em 2013. A defesa do ex-jogador, por sua vez, afirma que a relação foi consensual. Robinho não foi a nenhuma audiência desde que o caso foi aberto, em 2016.