O Governo do Amazonas respondeu ao Portal AM1 que a compra dos respiradores para atender as unidades de saúde do estado, durante a pandemia de coronavírus, foram feitas dentro do que determina a Lei das Licitações (Nº 8.666/93) e que é infundada a informação de que a compra foi feita numa distribuidora de bebidas.
Em nota, o governo reafirma que os aparelhos “não foram comprados de uma loja de vinhos, mas de uma importadora”. E que “verificando a inscrição da empresa na Receita, é fácil ver que é uma empresa de venda de equipamentos médicos”. Por sua vez, a Vineria Adega, possui outro CNPJ, sendo, portanto, empresa totalmente distinta da qual vendeu os respiradores”, afirma em nota.
‘Retaguarda’
A Secretaria de Saúde (Susam) também informa que os aparelhos em momento algum foram identificados no Projeto Básico de compra assinado pela ex-secretária executiva Dayana Mejia de Souza como sendo para utilização em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), mas sim, como aparelhos de retaguarda para suporte nas unidades de saúde em pacientes em recuperação. Veja imagem abaixo:
“Esses respiradores foram comprados para serem utilizados na UTI, mas sim como suporte de retaguarda para pacientes leves ou moderados para evitar a ida à UTI ou para pacientes que estejam saindo da UTI, possibilitando abrir vagas para outros mais graves”, diz a SUSAM.
‘Sem sobrepreço’
O Governo do Amazonas diz, ainda, que não houve superfaturamento ou sobrepreço nos produtos comprados e justifica a afirmação mostrando que o Governo Federal requisitou toda a produção de respiradores de fabricantes nacionais: “Como se prova com ofícios de duas delas ao Estado do Amazonas”, diz a nota. Veja os documentos abaixo:
(*) Com informações da assessoria
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