Manaus, 29 de março de 2024
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Política

Guedes pede demissão, mas Bolsonaro tenta segurá-lo no Ministério da Economia

As manobras feitas pelo governo federal para furar o teto de gastos para bancar o Auxílio Brasil seriam o motivo do pedido da demissão

Guedes pede demissão, mas Bolsonaro tenta segurá-lo no Ministério da Economia

Foto: Marcos Corrêa/PR

BRASÍLIA, DF – Depois da saída de quatro secretários do Ministério da Economia, o ministro Paulo Guedes teria pedido demissão do cargo ao presidente Jair Bolsonaro, nesta quinta-feira (21). No entanto, o pedido não foi atendido e Bolsonaro tenta fazer com que o ministro mude de ideia.

Segundo o repórter Vicente Nunes, Guedes e Bolsonaro teriam tido uma discussão pesada, com o ministro da Economia se alterando com o presidente. O motivo seria as manobras feitas pelo governo federal para furar o teto de gastos para bancar o Auxílio Brasil de R$ 400.

O pedido de demissão foi feito após o ministro ser comunicado de que não ficaria no governo diante da farra fiscal para tentar reeleger Bolsonaro nas eleições de 2022.

Leia mais: Bolsonaro garante que nada tira Paulo Guedes do governo

Nesta quinta-feira, quatro gestores do Ministério da Economia deixaram a pasta. Bruno Funchal e Jeferson Bittencourt, respectivamente, secretários especiais do Tesouro e Orçamento e Tesouro Nacional, entregaram as funções. Além deles, a secretária especial adjunta do Tesouro e Orçamento e o secretário adjunto do Tesouro Nacional, Gildenora Dantas e Rafael Araújo, pediram exoneração dos cargos. Segundo o Ministério da Economia, os pedidos de demissão aconteceram por “razões pessoais”.

Apesar de Bolsonaro tentar segurar Paulo Guedes, não está descartada que a demissão seja formalizada nesta sexta-feira (22) ou ao decorrer da próxima semana. A possível demissão está gerando um clima tenso no Ministério, e a agenda de Guedes não foi divulgada.

Além disso, o Ministério está com dificuldade para preencher as vagas dos funcionários que deixaram o órgão, devido a desconfiança das pessoas com o governo Bolsonaro.

(*) Com informações do Correio Braziliense

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