Manaus, 25 de abril de 2024
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Manaus, 25 de abril de 2024

Cenário

Inconformado, David Reis recorre da decisão que suspendeu ‘puxadinho’ da CMM

David afronta opinião pública e vai recorrer da decisão judicial para tentar retomar a ideia de construir o 'puxadinho' de quase R$ 32 milhões

MANAUS, AM – Inconformado com a decisão judicial que barrou a continuidade no processo licitatório para construção do anexo 2 da Câmara Municipal de Manaus (CMM), na última sexta-feira (17), o presidente da Casa Legislativa, David Reis (Avante), resolveu recorrer da ação, que foi proferida por meio de liminar, pelo Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM).

A informação foi rebatida pelo vereador Amom Mandel (sem partido) e Rodrigo Guedes (PSC) nas redes sociais. Amom também é autor da Ação Popular que culminou na suspensão do processo.

“A Câmara Municipal de Manaus acabou de recorrer da decisão que suspendeu o puxadinho. Já estamos trabalhando nisso e inclusive preparando uma nova ação com outros fundamentos. Enquanto o sistema permitir que defendamos à [a] vontade popular, não vou desistir”, escreveu Amom.

Leia mais: David Reis suspende licitação de ‘puxadinho’ de R$ 32 milhões

Rodrigo Guedes também disse que não vai deixar isso de mão: “Não vamos recuar nenhum milímetro. Vamos continuar nossa batalha judicial para impedir essa imoralidade!”, disse o parlamentar, que junto a Amom, também entrou com ação no TJ-AM e no Ministério Público do Amazonas (MP-AM) para que o dinheiro público não seja gasto em um prédio desnecessário.

No último final de semana, David Reis chegou a bloquear os comentários em seu Instagram devido à grande repercussão do assunto e, na segunda (20), ele suspendeu o processo licitatório.

Manifestação contra o puxadinho

Nessa quarta-feira (22) um grupo de manifestantes esteve em frente à Câmara de Manaus para se mostrar contra o prosseguimento do processo de construção de 41 novos gabinetes parlamentares. Um dos líderes do movimento, Ronilson Souza, chegou a dizer à equipe de reportagem que os parlamentares não necessitam de gabinetes maiores e, sim, que precisam estar nas ruas para verificar as demandas dos manauaras.

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