Indígenas de quatro comunidades ribeirinhas da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Tupé, na margem esquerda do rio Negro, foram beneficiados nesta quinta-feira, (19), com a entrega de 24 cestas básicas, por meio da campanha “Abraço Solidário na Pandemia”, da Prefeitura de Manaus. Foram contempladas famílias indígenas das comunidades Dyakuru, Tatuyo, Tuyuka e Poranga.
A iniciativa, coordenada pelo Fundo Manaus Solidária, integra as ações da parceria firmada com o governo francês, que já beneficiou mais de 8 mil famílias.
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José Maria, da etnia Dessana e líder espiritual da comunidade Dyakuru, relatou que, desde o início da pandemia, os indígenas aldeados na região dependem de doações. “Agradecemos muito a todos que estão nos ajudando, porque isso tem sido fundamental para que consigamos nos alimentar. Estamos passando por um momento delicado, por causa da paralisação total do turismo, e acabamos dependendo exclusivamente desse tipo de assistência, que é muito importante para todos nós”, declarou.
Miriam Vaz, de etnia Dessana, moradora da comunidade Dyakuru, foi uma das beneficiadas. Segundo ela, devido à pandemia, a economia local foi diretamente afetada. “Estou muito grata e feliz por estar recebendo essa ajuda. Moro aqui desde que nasci, e nunca havíamos enfrentado tantas dificuldades como agora, por conta da pandemia. As comunidades dessa região estão completamente paradas, sem poder trabalhar, e essas cestas vão nos auxiliar muito, sem dúvidas”, comentou.
Assistência
Segundo a coordenadora do setor de serviço social do Fundo Manaus Solidária, Virna Martiniano, a campanha “Abraço Solidário na Pandemia” busca oferecer assistência à população vulnerável na capital, em decorrência da crise econômica e social causada pela Covid-19.
“Estamos dando continuidade à entrega de cestas básicas nas comunidades indígenas, com o objetivo de oferecer um auxílio emergencial durante esse período de pandemia. Até agora, já foram entregues mais de 8 mil cestas básicas e temos a expectativa de beneficiar a mais de 72 mil pessoas, por meio da campanha. Além de indígenas, também foram atendidos profissionais da cultura, ribeirinhos, quilombolas, pessoas LGBTI+, grupos atendidos por entidades parceiras, entre outros”.
(*) Com informações da assessoria
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