(Josemar Antunes / Amazonas1)
Um casal de irmãos foi alvejado a tiros no início da tarde desta terça-feira, 10, na rua 27, comunidade União da Vitória, bairro Tarumã, zona Oeste de Manaus. Uma das vítimas já tinha passagens pela polícia.
Segundo informações da 20ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), um carro modelo Voyage, de cor preta, e placa não reconhecida, parou na rua, interceptando o casal de irmãos.
Em seguida, dois homens desceram do veículo atirando contra o casal. Os criminosos fugiram sem serem reconhecidos por testemunhas que presenciaram o crime tentado.
Tamires Caitano Ferreira, de 18 anos, e o irmão de 17 anos, foram socorridos e levados ao Hospital e Pronto-Socorro (HPS) Delphina Rinaldi Abdel Aziz, no bairro Colônia Terra Nova, na zona Norte. Não há informações sobre o estado de saúde das vítimas.
Em consulta ao Sistema Integrado de Segurança Pública (Sisp), Tamires já possui passagens pela polícia por assaltos consecutivos, inclusive a postos de combustíveis.
Para a polícia, o crime pode ter relação com possível envolvimento das vítimas com o tráfico de drogas. Tamires e o irmão são apontados como “olheiros” da facção criminosa Família do Norte (FDN).
Outros crimes
Nos últimos meses, a comunidade União da Vitória foi palco de vários assassinatos. Um dos casos que repercutiu e mobilizou a polícia foi o desaparecimento da adolescente Alice Lima Vieira, de 16 anos.
A jovem estava em um bar com amigos na noite do dia 9 de novembro deste ano, quando foi abordada por homens desconhecidos. Após vários dias de buscas, o corpo da adolescente foi encontrado na tarde do dia 4 de dezembro, em uma cova rasa, no ramal da Estrada do Tarumã.
Conforme informações da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), Alice foi torturada e morta com tiros na cabeça. As investigações apontam que a jovem fazia parte da facção criminosa Comando Vermelho (CV). A vítima deixou uma filha de dois anos, mesma idade quando ficou órfã de pai.
Alguns suspeitos do assassinato já foram identificados pela equipe de investigação da DEHS, mas os nomes são mantidos em sigilo para não atrapalhar o inquérito policial.
Não deixe de curtir nossa página no Facebook, siga no Instagram e também no X.
