Itamarati é mais um município do AM em situação de emergência por conta da cheia

Cheia em Itamarati, em 2017. Foto: Divulgação/Defesa Civil

O município de Itamarati é mais um entre os que vêm sofrendo com os danos causados pela cheia dos rios no interior do Amazonas. O prefeito da cidade, João Medeiros Campelo, decretou, nesta semana, situação de emergência devido à subida alarmante das águas dos rios.

Outros municípios do interior também enfrentam o mesmo problema. Eirunepé, Ipixuna, Rio Preto da Eva e Guajará também decretaram situação de emergência. Já Canutama, Pauini e Envira estão em estado de alerta, pois se aproximam de alcançar a cota máxima do nível do rio.

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Em Itamarati, o rio que está causando alagamentos nos bairros da cidade é o Juruá. A cheia vem prejudicando principalmente as comunidades ribeirinhas do município e a preocupação é que o fenômeno natural pode durar até 90 dias.

Na cidade, os últimos dados apontam que 943 famílias tiveram suas residências afetadas, são 4.715 pessoas, com idades de 0 a 85 anos, sofrendo com a enchente. Essas pessoas foram obrigadas a ir para outras moradias, visto que, com a cheia, a aparição de animais selvagens, aquáticos e peçonhentos é iminente.

Até o último dia 22, o rio Juruá atingiu a cota de 16,46 metros e a previsão é de atingir até 17,30 metros. A calha do Juruá se encontra em estado de alerta desde o último dia 3 de fevereiro e as fortes chuvas fazem com que o rio suba ainda mais.