Manaus, 19 de abril de 2024
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Manaus, 19 de abril de 2024

Cidades

Itamarati é o 11º município a decretar calamidade pública por conta da cheia no AM

Os dados mais recentes apontam que mais de 943 famílias possuem suas casas afetadas pela cheia

Itamarati é o 11º município a decretar calamidade pública por conta da cheia no AM

Banhado pelas águas do rio Juruá, o município de Itamarati, no Amazonas, decretou estado de Calamidade Pública devido à cheia, que já afetou quase 5 mil pessoas na região. Com isso, o município torna-se o 11º a decretar Calamidade Pública por conta da cheia no estado.

Além dele, as cidades de Boca do Acre, Beruri Careiro, Nova Olinda do Norte; Itacoatiara; Autazes; Coari; Guajará; Lábrea e Santa Izabel do Rio Negro também já emitiram o decreto de emergência.

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No dia 25 de fevereiro, o prefeito de Itamarati, João Medeiros Campelo, havia decretado ‘Situação de Emergência’ na cidade, devido à subida alarmante das águas do rio Juruá

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Lá, segundo o documento assinado pelo gestor, a situação na cidade está fazendo com que diversas pessoas tenham que abandonar suas casas para procurar algum abrigo seguro. Algumas dessas pessoas, inclusive, necessitam de ajuda e socorro de agentes da Defesa Civil para resgate de suas residências alagadas pelas águas do rio e das chuvas.

Os dados mais recentes apontam que mais de 943 famílias possuem suas casas afetadas pelos danos e cerca de 4.715 pessoas entre as idades de 0 a 85 anos sofrem com a enchente. Entre as ameaças para essas pessoas, estão, também, animais selvagens, aquáticos e peçonhentos.

A situação torna-se ainda pior levando em consideração a pandemia de covid-19, que em Itamarati, já infectou mais de 700 pessoas e vitimou 8 pacientes. Por lá, o medo é de o Hospital Regional ficar sobrecarregado.

“E a situação se encontra ainda mais difícil de controlar, devido à pandemia que abate em nosso município, necessitando de maiores cuidados para que não haja aglomerações e venha sobrecarregar o Hospital, que não possui estrutura suficiente para atender além do que já está em ocupação”, diz trecho do documento.