Com a suspensão dos parlamentares bolsonaristas do PSL, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) perderá o cargo de liderança da sigla. Um novo nome vai substitui-lo e um dos nomes que despontam como possibilidade para o cargo é o da deputada Joice Hasselmann (PSL-SP). A ideia da ex-líder de governo assumir o posto, contudo, ainda não é uma unanimidade entre os colegas, mas é, até o momento, a única opção em campanha.
Outros congressistas evitam se candidatar à vaga devido à “instabilidade” que o partido vive desde que houve uma briga declarada entre o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), com o presidente da legenda, Luciano Bivar (PE). A troca de farpas resultou, inclusive, na saída do mandatário do Planalto da sigla para criar a própria no ano que vem: a Aliança pelo Brasil.
Dos 53 membros da bancada, 14 foram suspensos pela Executiva Nacional, ou seja, não podem assinar a lista com o nome do substituto do filho “03” de Bolsonaro. Restam, então, 39 possíveis assinaturas. Para se tornar líder, Joice precisa de 20 votos, maioria simples.
Adversário não declarado
O atual presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, Felipe Francischini (PR), tem mais adesão no partido que Joice. Isso porque ele é visto como o “apaziguador” do grupo e mantém bom trânsito, inclusive, com os bolsonaristas que foram suspensos. Justamente por isso, o parlamentar não estaria tão disposto a ocupar a vaga, por achar que pareceria “provocação” a Eduardo Bolsonaro. Ainda assim, deputados trabalham, nos bastidores, para que ele lance o seu nome.
Joice, por sua vez, é elogiada pela articulação com a bancada bivarista e tem boa relação com lideranças de outras siglas da Casa, mas a dúvida de parte do grupo é sobre o seu temperamento e como vai conduzir o futuro do partido na Câmara.
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