BRASÍLIA, DF – Em reunião com presidentes de partidos nessa terça-feira (6), o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), se comprometeu a pautar, só em agosto, a votação da reforma eleitoral na Casa.
Os líderes partidários se mostram contrários à mudança do sistema proporcional para o “distritão”, mas veem apoio à medida nas bancadas de deputados.
Hoje, vereadores e deputados -estaduais e federais – são eleitos pelo sistema proporcional. Os assentos nas Casas Legislativas são distribuídos de acordo com a votação total dos candidatos e do partido (voto na legenda). Os votos excedentes dos mais votados ajudam a puxar candidatos com menos votos.
Leia mais: ‘Não há nenhum fato que justifique’, diz Lira sobre pedidos de impeachment
No “distritão”, como sugere o nome, cada estado, por exemplo, vira um distrito. As cadeiras que cada estado tem na Câmara, por exemplo, viriam a ser preenchidas pelos mais votados. Em São Paulo, seriam eleitos deputados os 70 mais bem votados.
Ao empurrar a decisão sobre a reforma eleitoral para agosto, os presidentes de partidos vão ganhar tempo para dificultar a aprovação da mudança na Câmara. Com isso, eles ainda diminuem o prazo para que o Senado aprove a medida a tempo de afetar as eleições de 2022.
O Congresso tem até o início de outubro para aprovar as mudanças para que elas sejam válidas já na próxima disputa.
(*) Com informações da Folhapress
Acompanhe em tempo real por meio das nossas redes sociais: Facebook, Instagram e Twitter.
Não deixe de curtir nossa página no Facebook, siga no Instagram e também no X.