Lula diz que marca do PT não é a corrupção: 'a marca é a inclusão social'

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SÃO PAULO, SP – Em entrevista à Rádio Gaúcha nesta quinta-feira (2), o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) disse que a marca do Partido dos Trabalhadores nunca foi a corrupção, pelo contrário sua gestão e de Dilma Rousseff foram as que mais criaram instrumentos de combate à corrupção.

“Se tem um governo nesse país que combateu a corrupção e criou instrumentos de combate, foi Lula e Dilma. Nós criamos todos os instrumentos para fazer com que qualquer pessoa que praticasse corrupção, seja evangélico ou católico, seja petista ou de outro partido político, seja investigado corretamente e seja julgado corretamente. As pessoas que forem culpadas pagarão pelo crime e as pessoas que forem inocentes serão inocentadas pela Justiça”, disse Lula durante a entrevista.

Embora Lula defenda que o país foi bem mais desenvolvido na gestão petista, que durou 14 anos, entre Lula e Rousseff (2003 a 2011, Lula; Dilma de 2012 a 2016) foi em seu governo que foram descobertos os maiores casos de corrupção do Brasil, entre eles: o escândalo do mensalão, que consistiu na compra de votos de deputados para favorecer a gestão petista. Vários nomes da sigla foram delatados na ocasião, entre eles: o do então ministro da Casa Civil e braço direito de Lua, José Dirceu, o ex-ministro da Fazenda, Antônio Palocci e outros.

Lula ainda afirmou que a marca do PT não foi a corrupção e que na gestão petista o país viveu momentos históricos.

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“É esse o critério que está estabelecido: que a marca do PT não é a corrupção. A marca do PT é a maior política de inclusão social da história desse país. É a maior geração de emprego da história desse país. É a maior reserva internacional da história desse país”, afirmou.

Ainda no governo petista, também foram escancarados outros escândalos dentro da Petrobras. O caso ficou conhecido como “Petrolão” e, que desencadeou a Operação Lava Jato, do Ministério Público Federal e culminou na prisão de Lula em 2018.

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