SÃO PAULO – A Amazônia foi um dos temas abordados durante o debate dos candidatos à presidência na TV Bandeirantes, neste domingo (16). Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) falaram sobre propostas para região e discutiram sobre as taxas de desmatamento na Amazônia.
O candidato petista afirmou que, caso seja eleito, vai fazer acordos para investir em pesquisas na Amazônia para assim explorar a riqueza da região de maneira “correta e coerente”. Lula ainda afirmou que irá criar o Ministério dos Povos Originários e que indígenas vão indicar um ministro.
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Em resposta ao candidato petista, o atual presidente disse que “Lula quer dividir a nossa biodiversidade” e que o desmatamento no governo petista foi maior que no dele. Bolsonaro ainda chamou o público para pesquisar sobre o tema.
Conforme dados apurados por agências de jornalismo, o desmatamento acumulado na Amazônia nos primeiros três anos do governo Lula (2003 a 2005) foi realmente maior que o dobro do período entre 2019 a 2021, primeiros três anos do governo Bolsonaro.
No entanto, a taxa herdada pelo petista ao assumir o governo foi quase o triplo da que Bolsonaro encontrou ao assumir a presidência. Enquanto, sob o governo Lula, o índice passou a cair a partir de 2005.
Economia
Apesar do tema Amazônia ter sido um dos destaques do debate, os presidenciáveis deixaram a economia da região de fora da discussão. Nem Lula nem Bolsonaro falaram sobre propostas para a Zona Franca de Manaus (ZFM) ou se aprofundaram sobre alternativas econômicas que podem ser desenvolvidas na região.
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