O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, voltou a criticar o patamar da taxa básica de juros, atualmente em 11,25% ao ano. Dessa vez, ele não mencionou diretamente o Banco Central ou seu presidente, Roberto Campos Neto. A autoridade monetária será presidida por Gabriel Galípolo, próximo de Lula, a partir de janeiro de 2025.
“Qual a explicação para a taxa de juros estar do jeito que está hoje?”, questionou o presidente da República em discurso no Encontro Nacional da Indústria, em Brasília.
Ele afirmou que a inflação está controlada e que o País está crescendo como não crescia desde 2010, quando ele deixou o governo.
Segundo o presidente, aquela foi a última vez em que o Brasil “cresceu para valer”.
Lula disse que a economia real é “maior que discursos fictícios”, em uma crítica indireta a analistas que questionam a política econômica do atual governo.
O presidente e seus ministros devem anunciar um pacote para contenção de despesas nos próximos dias, mas o presidente não mencionou essa discussão em sua fala.
Segundo ele, o País crescerá mais de 3% neste ano. “Quando eu chego no governo, a sorte chega também”, declarou.
(*) Caio Spechoto e Luiz Araújo – Estadão
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