BRASÍLIA – O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reuniu-se na manhã desta terça-feira (29) com economistas que compõem sua equipe de transição e recebeu lideranças de partidos do União Brasil e PSD (Centrão), em Brasília.
O encontro com economistas aconteceu no hotel onde o presidente eleito está hospedado e reuniu nomes como Gabriel Galípolo, Nelson Barbosa, Pérsio Arida e Guilherme Mello, além de Fernando Haddad.
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Entre os assuntos discutidos, o principal foi a PEC do Estouro. Protocolada nessa segunda-feira (28) no Senado, a proposta tira o benefício do Auxílio Brasil (Bolsa Família) da regra do teto de gastos.
União Brasil
Antes de encontrar-se com os economistas, Lula recebeu, no hotel, os líderes do União Brasil na Câmara, o deputado Elmar Nascimento (BA), e no Senado, Davi Alcolumbre (AP).
Além de líder do partido no Senado, Alcolumbre é presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, primeira etapa de tramitação da PEC da Transição no Congresso.
Vale ressaltar que o União Brasil, é o partido do ex-juiz Sergio Moro, que foi eleito senador pelo Paraná nas eleições deste ano e promete ser oposição a Lula.
PSD
Na tarde desta terça-feira (29), Lula deve receber lideranças do PSD, partido comandado por Gilberto Kassab. O próprio dirigente, no entanto, escolheu por não comparecer ao encontro.
A sigla, como noticiou a coluna, reivindica dois ministérios no governo Lula: um para a bancada da legenda na Câmara e outra para a bancada no Senado.
Os encontros com os partidos fazem parte da ofensiva de Lula para atrair as legendas para sua base no Congresso. Nessa segunda-feira (28), ele já havia recebido caciques do MDB.
PEC da Transição
A equipe de transição do presidente eleito decidiu protocolar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Estouro, também chamada de PEC da Transição, no Senado, nessa segunda-feira (28). A proposta teve poucos ajustes em relação ao anteprojeto apresentado pela equipe do PT.
A PEC abre um espaço de R$ 198 bilhões (sendo R$ 175 bilhões para o Bolsa Família) para Lula gastar além do teto de gastos. O valor não estará no texto da proposta, mas constará no Orçamento de 2023.
(*) Com informações do Metrópoles
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