São Paulo – Silvio Santos, o maior comunicador da história da TV brasileira, morreu neste sábado (17) aos 93 anos. A informação foi confirmada pelo SBT pelo X.
Hoje o céu está alegre com a chegada do nosso amado Silvio Santos.
Ele viveu 93 anos para levar felicidade e amor a todos os brasileiros.
A família é muito grata ao Brasil pelos mais de 65 anos de convivência com muita alegria.
Para nós, o Senor Abravanel é ainda mais especial… pic.twitter.com/s4V0mYlO1P
— SBT (@SBTonline) August 17, 2024
O que aconteceu
Apresentador deu entrada no hospital no último dia 1 de agosto. Segundo a assessoria do SBT, ele foi ao hospital para realizar exames que não podem ser feitos em domicílio.
Silvio Santos teve um quadro de H1N1 em julho. Na época, após negar que ele estivesse internado, a assessoria do SBT admitiu que ele estava hospitalizado com influenza A: “Ele está sendo medicado e no hospital”, diz comunicado da emissora lido ao vivo por Michelle Barros no “Chega Mais”.
Segundo o jornal O Globo, a nova internação foi por outro motivo. O apresentador teria se recuperado da H1N1 e esta segunda internação seria por outros motivos.
Carreira
Foram seis décadas de uma trajetória de sucesso que teve o seu auge como dono do SBT e parte de um conglomerado que leva seu nome, reunindo ainda mais de 30 empresas, como a Liderança Capitalização, responsável pela Tele Sena, e a Jequiti.
Senor Abravanel nasceu em 12 de dezembro de 1930 no boêmio bairro da Lapa, no Rio de Janeiro. Primeiro dos seis filhos de Rebeca e Alberto, imigrantes judeus sefarditas que chegaram ao Brasil seis anos antes, teve uma infância pobre e começou a trabalhar como camelô aos 14 anos. Vendia capas plásticas para título de eleitor — o Brasil estava sendo redemocratizado após o Estado Novo.
Ali, nas ruas da então capital federal, já era possível perceber seu grande poder de comunicação no trato com o público. Ele aprendeu a manipular moedas e baralhos para chamar a atenção das pessoas. O jovem Silvio também adorava jogar futebol e foi um aluno popular na escola, onde recebeu o apelido de Cenourinha, dado pelos colegas, como diminutivo de Senor.
(*) Com informações do jornal O Globo
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