Foto: Mário Oliveira / Semcom
A ‘Tarifa de Remuneração para Serviço de Transporte Urbano de Passageiros’ aumentou para R$ 4,51, conforme decreto publicado nesta sexta-feira (18), no Diário Oficial de Manaus, assinado pelo prefeito Arthur Virgílio Neto (PSDB). Após a repercussão negativa, a Prefeitura de Manaus comunicou que iria revogar o decreto.
Antes mesmo desta confusão, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram), informou que esse valor estabelecido no decreto não se tratava da passagem de ônibus, paga pelos usuários do transporte público na capital, que continua sendo R$ 3,80.
O decreto nº 4.969/2020 tinha como justificativa para o reajuste do valor: a aquisição de 112 ônibus novos pelas empresas; ainda o subsídio orçamentário para custeio do transporte coletivo urbano; e cálculos sobre o número de passageiros no sistema.
Vale destacar que está prevista para ocorrer na próxima segunda-feira (21) uma paralisação dos trabalhadores rodoviários, a partir das 04h00. Eles reivindicam a segunda parcela do décimo e um adiantamento salarial.
Além disso, também na próxima segunda-feira, o prefeito eleito David Almeida (Avante) pretende se reunir com os empresários das empresas de transporte coletivo para definir e propor soluções quanto ao preço da passagem e demais problemas no setor.
Nota da Prefeitura de Manaus
Após o decreto gerar dúvidas e viralizar de forma negativa a Prefeitura de Manaus emitiu uma nota de esclarecimento onde disse “que o Decreto nº 4.969, publicado no Diário Oficial do Município (DOM) desta sexta-feira, 18/12, será revogado ainda neste sábado, 19, por inconsistência no texto original que estabelecia tarifa técnica em R$ 4,51, para efeitos de cálculo do subsídio dado às empresas.
A Prefeitura de Manaus destaca que a tarifa pública – passagem de ônibus para a população – permanece congelada em R$ 3,80, por força do Decreto 4.747, de fevereiro de 2020″.
Revogado
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