A Casa Vhida, que faz parte da Associação de Apoio à Criança com HIV (AACH), está realizando uma campanha para arrecadar latas do leite Nestogeno 2, que substitui o leite materno da mãe que convive com o vírus da HIV e não pode amamentar o seu filho.
O leite tem fórmula de seguimento que atende as crianças acima de 6 meses até 2 anos de vida. Período em que a criança precisa de nutrientes específicos como cálcio, ferro, proteína, minerais e vitaminas importante para o seu desenvolvimento.
Em média, a Casa Vhida distribui 350 latas de 400g de leite Nestogeno por mês, e o número dessa demanda está ficando cada vez maior.
Para fazer as doações é só ir até a sede da Casa Vhida, na rua Pedro Álvares Cabral, nº 395, D. Pedro I ou entrar em contato pelo número (92) 3656-1250 e realizar o procedimento para a doação.
A Casa Vhida
Atuando há 20 anos em Manaus, desde o dia 17 de dezembro de 1999, a Casa Vhida tem como missão fornecer assistência médica, socioeducativos, atendimento psicossocial, nutricional, odontológico e pedagógico para crianças e adolescentes portadores do vírus HIV.
As crianças e os adolescentes que são recebidos pela associação chegam através do conselho tutelar ou juizado de menor ou ainda quando elas convivem com o vírus e encontram-se em situação de risco social e pessoal ou tem seus direitos violados e a Justiça determina que sejam afastados do convívio familiar.
Os menores são encaminhados para acompanhamento na instituição por meio da Fundação de Medicina Tropical Doutor Heitor Vieira Dourado. A instituição realizando visitas domiciliares, distribuição de cestas básicas para as famílias da cadastradas na entidade, distribuição de leite para crianças e adolescentes, reforço escolar, inclusão digital e atividades recreativas.
Atualmente, a Casa Vhida está atendendo cerca de 1,6 mil crianças e adolescentes que estão em três estágios diferentes da doença. A primeira seria dos “bebês expostos”, nascidos de mães portadora do vírus de HIV. A AACH fornecer produtos lácteos enriquecidos para os recém-nascidos, na intenção de evitar uma possível transmissão do vírus através do leite materno. Eles são acompanhados até os 18 ou 24 meses de vida.
A segunda fase é o apoio a crianças e os adolescentes que já convivem com o vírus. A terceira, é quando crianças e os adolescentes atendidos pela instituição encontram-se em situação de risco.
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