Manaus, 26 de abril de 2024
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Manaus, 26 de abril de 2024

Cidades

Juíza solicita explicação sobre lista de vacinação em Manaus

A juíza pediu explicação sobre a função das 1.421 pessoas identificadas apenas como 'outros' na lista de vacinados contra covid-19 em Manaus

Juíza solicita explicação sobre lista de vacinação em Manaus

(Foto: Reprodução/ Radar Amazônico)

A juíza federal Jaíza Maria Pinto Fraxe, da 1° Vara Federal Cível, expediu uma nova decisão sobre a vacinação contra a covid-19 em Manaus. A decisão atendeu a uma petição do deputado federal Marcelo Ramos (PL), que questionou possíveis irregularidades na lista de vacinação em Manaus.

Na documento, a juíza cobra diversas respostas da Prefeitura de Manaus, entre elas, que o município explique a função das 1.421 pessoas identificadas apenas como ‘outros’ na lista de vacinação e a denúncia que diversos CPFs são inválidos.

“Por último, na lista que se tornou pública pela rede mundial de computadores, a palavra OUTROS aparece 1.421 vezes. São 1.421 pessoas identificadas como pertencente a um grupo que se identifica como ‘outros’ que receberam a vacina. Quem são os ‘outros’? Se não são médicos, não são enfermeiros, não são técnicos, não são pessoas de limpeza, não são idosos, que grupo é esse que não aparece na lista do Ministério da Justiça, mas está na listagem oficial de Manaus? Ademais, é urgente a explicação no ponto de CPFs inválidos que invadiu a rede pública de denúncias”, questiona.

Leia também: Covid-19: ‘Não furem a fila da vacina’, pede juíza federal do Amazonas 

A juíza determina que os “fura-filas” não tomem a segunda dose da vacina e solicita que se apresentem espontaneamente nos autos e forneçam informações sobre quem autorizou a imunização, caso a medida não seja cumprida podem ser aplicadas “penalidades mais gravosas”.

Fraxe destaca que a população também pode fornecer informação sobre o grupo identificado como “outros” e “a não identificação desse grupo em prazo máximo de 72h pode gerar multiplicidade de medidas a serem adotadas pelo juízo em relação aos que autorizaram, aplicaram e se beneficiaram da dose do imunizante”.

A magistrada também solicita que o município apresente um planejamento concreto e seguro de aplicação das novas doses de vacina no âmbito da cidade de Manaus, a fim de evitar fraudes na campanha e resgatar a credibilidade do Poder Público.

Veja o documento:

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