Manaus, 29 de março de 2024
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Cidades

Professores cobram Arthur Neto: ‘onde foi parar o dinheiro do Fundeb?’

A categoria cobra transparência no uso dos recursos do Fundeb e o detalhamento do abono salarial prometido pelo prefeito Arthur Neto

Professores cobram Arthur Neto: ‘onde foi parar o dinheiro do Fundeb?’

Um grupo de professores da rede municipal de ensino protestou nesta quinta-feira (26), em frente à Prefeitura Municipal de Manaus, na zona Centro-Oeste. A categoria cobra transparência no uso dos recursos do Fundeb e o detalhamento do abono salarial prometido pelo prefeito Arthur Neto.

“Você fala que é um homem de valor, um homem público. Nós queremos saber: onde foi parar o dinheiro do Fundeb? Nós queremos transparência”, gritou um dos professores durante o protesto.

Na terça-feira (24) circulou, entre os grupos de professores, uma tabela com nomes e valores que profissionais da educação do município iriam receber do possível rateio do Fundeb. Provocada, a Secretaria Municipal de Educação (Semed) negou a veracidade da lista.

Leia mais: Semed diz que é falsa lista de profissionais da educação beneficiados com Fundeb

“Historicamente, o nosso prefeito não paga Fundeb, muito raramente. Ele começou a se movimentar pra [sic] o que ele fala que é uma premiação – que não é premiação, é direito do professor – a partir do movimento da Seduc, onde ele viu o pessoal do Estado rateando a sobra do Fundeb”, afirmou Abel Santos, professor que participa do protesto.

Professores cobram Arthur Neto: 'onde foi parar o dinheiro do Fundeb?'

Fotos: Márcio Silva – Portal AM1

“É uma luta pela valorização do professor, do sucateamento nas escolas. A maioria aí dessas escolas que são alugadas não têm condições de funcionar como escolas”, acrescentou.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam) também participa do protesto. O grupo pretendia entregar um ofício ao prefeito Arthur Neto, no qual cobra uma prestação de contas do recurso, porém, o prefeito não recebeu a categoria. O documento foi apenas protocolado.

Até o momento, a Semed não se posicionou sobre a cobrança dos profissionais da educação.