O laudo técnico que analisou a morte do craque Diego Maradona apontou, nesta sexta-feira (30) que “a atuação da equipe de saúde que atendeu Maradona foi inadequada, deficiente e imprudente”. O laudo foi feito por uma junta médica que tenta esclarecer os motivos que causaram a morte.
O documento de 70 páginas responsabiliza Leopoldo Luque e Agustina Cosachov, médico pessoal e psiquiatra dele, respectivamente, pela morte do ídolo argentino. O relatório aponta ainda que, nas 12 horas que antecederam a morte de Maradona, “os sinais de risco de vida apresentados pelo paciente foram ignorados”.
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Além disso, sinais inequívocos de período agonizante prolongado”, levando à conclusão de “o doente não foi devidamente controlado desde as 12h30 do dia 25 de novembro de 2020”.
O laudo também esclarece que “o Sr. DAM (iniciais de Maradona), pelo menos desde que foi admitido no IPENSA, NÃO estava em pleno uso de suas faculdades mentais, nem em condições de tomar decisões sobre sua saúde”.
Outra conclusão da junta citada pelos procuradores destaca a falta de acompanhantes terapêuticos (que teriam sido expulsos) que controlavam se Maradona bebia durante o tratamento para alcoolismo.
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